terça-feira, 22 de março de 2011

Quando a música é mais do que uma música

" Me desculpe, devo ir emboraMas eu sabia que era uma mentiraQuanto tempo perdido atrás deleQue promete e não muda nuncaEstranhos amores que nos coloca em apurosMas na realidade somos nós

E eu esperum telefonema
Torcendo para que esteja desocupado
Com o coração no estômago
Um novelo num canto
Sozinha ali, dentro uma emoção
Mas por que, "elenão há

E são estranhos amores que
Fazem crescer
sorrir entre as lágrimas
Quantas páginas a escrever
Sonhos e mágoas por dividir
São amores que freqüentemente nesta idade
Se confundem dentro dalma
Que se interroga sem decidir
Se é um amor que nos favorece

E quantas noites perdidas chorando
Relendo aquelas cartas
Que você não consegue mais jogar fora
No labirinto da nostalgia
Grande amor que terminou
Mas por que permanece no coração?

Estranhos amores que vão e vêm
Nos pensamentos dos que escondem
Histórias verdadeiras que nos pertencem
Mas se deixam como nós

Estranhos amores 
Frágeis
Prisioneiros 
Livres
Estranhos amores que nos coloca em apuros
Mas na realidade somos nós

Estranhos amores 
Frágeis
Prisioneiros 
Livres
Estranhos amores que não sabem viver
E se perdem dentro de nós

Me desculpe, devo ir embora
Desta vez eu prometa mim
Porque eu quero um amor verdadeiro
Sem você"

O amor...

Estranhos amores, como diz essa canção.

E que verdade tem essa música! Realmente, são estranhos amores que nos fazem crescer. Amores que não sabemos viver. E que são histórias que nos pertencem.

Acho que a todos, em um primeiro momento, essa música soa triste. Mas da mesma forma fala de uma verdade que cala fundo na alma. Não me saiu da cabeça a parte que diz: "São estranhos amores que nos fazem crescer / E sorrir entre lágrimas".

Tem muitas partes dessa músicas que me faz pensar. Lembrar. E querer cumprimentar o autor da canção, por captar esse momento pelo qual todos (ou quase todos) passam, de uma maneira tão linda!

E o mais bonito dessa canção é que é alguém se despedindo de um grande amor, de um sentimento, mas sabendo reconhecer o crescimento que ele trouxe, por mais que não tenha dado certo. Quem dera se sempre pudéssemos ter esse entendimento!

Eu queria muito postar um vídeo em que a grande intérprete dessa música, Laura Pausini, canta essa canção ao vivo. É diferente de qualquer outro vídeo da mesma canção, por que ela fala algumas coisas... mas só assistindo! Então, para vocês: 



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3 comentários:

  1. Também acredito que sãos os estranhos amores que nos fazem crescer. É na dor que aprendemos a olhar pro lado, ficamos mais humanos. Já tive relações ruins que podem ser definidas como "estranhas" mas me fizeram crescer, hoje não cometo mais os mesmos erros e não me sinto mais inseguro.

    =)

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  2. Mas a vida é mesmo assim!
    Amores estranhos vem e vão em nossas vidas.
    E a função deles, qual é?
    Sempre o nosso crescimento. Sempre.
    Mas o amor, quando ele for verdadeiro, jamais será "estranho".
    Será doce como um morango e suave como uma melodia...

    Bju, pessoas!

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  3. Gillian e Cris, adorei os comentários!

    Essa música atualmente não me sai da cabeça e tem sua razão de ser..

    Pois então, estranhos amores. Crescimento. Cada pessoa, e cada amor, não vem na nossa vida por acaso.

    Não sei se vocês viram o vídeo, mas a Laura fala que quando ela cantou essa música pela 1ª vez, ela tinha 19, 20 anos. E a própria música fala "frequentemente nesta idade". A música situa um momento, justamente aqueles em que aprendemos a amar. Mas sabe Cris... um amor pode ser verdadeiro e estranho... eu acho... Não saber vivê-los, como diz a música, não retira sua verdade.

    Beijos!

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